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domingo, 31 de julho de 2011

Mais de 100 expositores estarão presentes da Feira do Polo de Confecções a partir desta sexta

Mais de 100 expositores comercializam a partir desta sexta-feira, 29, confecções, sapatos, acessórios e diversos outros produtos em mais uma edição da Feira do Polo de Confecções do Tocantins. A feira também segue a mobilização estadual em torno da Flit – Feira Literária Internacional do Tocantins, e se instala, nesta edição, na Praça dos Girassóis, próximo ao Palmas Shopping, até o próximo dia 3 de agosto.

Os estandes estarão disponíveis para visitação e compra a partir das 8h, mas a abertura oficial acontece às 18h, com desfile que acompanhada a temporada de verão no Tocantins e mostra as tendências da moda praia, além de apresentar os modelos que compõem o cenário nacional e foram adaptados ao clima e ao estilo tocantinense. O desfile contará também com apresentações musicais de cantores do estado.

No total, além da Capital, outros 17 municípios estão representados através dos expositores na Feira do Polo de Confecções. De acordo com a diretoria do Polo, a intenção é trazer os frequentadores da Flit para conhecer os estandes e assim, trazer mais lucros ao empreendedores de confecções tocantinenses. (Ascop)

Pesquisa aponta aumento no índice de endividamento das famílias e queda em contas atrasadas em Palmas

De acordo com a análise realizada em Palmas, pela Fecomércio em parceria com a CNC – Confederação Nacional do Comércio, 60% da população está endividada, mas a boa notícia é que o índice das pessoas que estão com as contas atrasadas e que não têm condições para efetuar o seu pagamento diminuiu.

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor – PEIC, realizada mensalmente pela Fecomércio e a CNC, mostrou que o número de famílias com contas em atraso vem caindo desde março de 2011. Em março o índice era de 22%, já no mês de julho deste ano somente 12% das famílias estão com contas em atraso, sendo que a maior parcela se considera pouco endividada. Ano passado, no mesmo período, o índice chegou a 24%. Segundo a pesquisa, os endividados que não terão condições de pagar suas dividas registraram apenas 2%.

Famílias com renda superior a dez salários mínimos são as mais endividadas. Entre as mais comuns, estão o cartão de crédito com 70,4%, o financiamento de carro com 41,2% e os carnês com 32,9%.

Outro dado importante para os comerciantes é que a maioria das famílias gastam de 11% a 50% de sua renda total com as dívidas mensais, como cheque pré-datado, cartões de crédito, fiados, carnês de lojas, empréstimos pessoal, compra de imóvel e prestação de carro e seguro.

O economista e professor mestre em desenvolvimento regional, Francisco Viana Cruz, explica que os números são interessantes para o comerciante. “A pesquisa se mostra favorável ao comércio porque aponta que o cliente a curto e médio prazo estará com um maior poder aquisitivo e tende a gastar mais. Estes indicadores sinalizam um aumento na renda familiar”. Mas é preciso cautela, segundo o economista, a família deve gastar em torno de 30% de sua renda com endividamentos. “Nós economistas entendemos que a família deve gastar cerca de 30% com dívidas, para que não entrem em uma situação de risco, pois existem outras dívidas fixas a serem pagas. Mas desde que não comprometa a renda familiar e a taxa de juros seja compatível aos índices de mercado, o crédito é um bom negócio”, afirmou.

Para o presidente da Fecomércio, Hugo de Carvalho, esta pesquisa confirma mais uma vez o avanço do cenário econômico tocantinense. “Isto só vem confirmar o que nós presenciamos na prática aqui no estado. O número de empregos ofertados está cada vez maior e, consequentemente, as pessoas conseguem pagar suas dívidas em dia. Com o resultado desta pesquisa, o comerciante poderá ter uma base sólida sobre como anda o poder aquisitivo das famílias palmenses e que a venda a crédito continua sendo um bom negócio”, ressaltou.

Hoje em Palmas, 40.471 pessoas estão endividadas, 8.336 com contas em atraso e 1.076 não terão condições econômicas para findar sua dívida. A pesquisa divulgada neste mês baseia-se em uma amostragem de 500 pessoas. (Ascom Fecomércio)